23 de jul. de 2009

UM PAI ROBÔ

O professor que não teve pai, projetou durante anos um paio para ele, criando o pai robô.
Mas ao apresentar para sua turma percebe que sua criação não preencheu o seu vazio e descobre que existe alguém que pode realmente lhe fazer feliz, Deus o nosso pai!


(A peça inicia com uma sala de aula e um robô no canto coberto. Ao sinal os alunos entram com suas mochilas)
Ana: - Nossa! Estou ansiosa para ver o pai robô do professor.
Bia: - Eu também, ele falou tanto desde o início do ano que não vejo a hora.
Professor: - Bom dia crianças!!!
todos os alunos: - Bom dia professor!!!
Professor: - Chegou o grande dia, hoje vocês conhecerão uma pessoa muito especial... tcham, tcham, tcham, tcham... Aí está, o melhor pai do mundo, o meu papai e ele pode fazer tudo.
Todos os alunos: - Oh!!!
Cíntia: - E o que ele sabe fazer professor?
Professor: - Ele tem uma programação que permite muitas coisas, ele assiste TV comigo, me ajuda a lavar a louça... vejam que maravilha, tenho um pai que estará sempre comigo aonde eu for. Muito bem, vocês que tem um pai me digam o que ele deve fazer?
Alunos: -Eu, eu, eu...
Professor: - Você Dani, o que gostaria de vê-lo fazer?
Dani: - Ele deve ajudar a arrumar a casa, tirar o pó por exemplo.
Professor: - Ok! Ok! Vamos lá. ( programa o robô )
(O robô tira o pó da sala e as crianças vibram!)
Professor: - Viram? O que mais, o que mais?
Ester: - Ele tem que ser bom e dar abraços.
Professor: - Venha cá Ester! Vamos lá...( programa o robô )... prontinho
(O robô dá um abraço muito apertado e desengonçado em Ester)
Ester: - Ai... ai... ai... ele tá me apertando. – o professor ajuda
Professor: - Mais alguns ajustes e este abraço ficará bom. E o que mais ele tem que saber fazer?
Bia: - Ele tem que ser engraçado, meu pai é engraçado...
(O professor programa o robô. O robô faz palhaçadas e as crianças riem).
Ana: - É... melhorou, está começando a se parecer com um pai.
Professor (empolgado): - Viram como ele é perfeito? Ele pode fazer tudo. O que mais? O que mais?
Ana : - Deve comprar doces.
Bia: - Deve ajudar com os deveres da escola.
Ana: - Deve lhe amar mesmo quando o senhor fizer bagunça...
Bia: - Deve comprar presentes...
Dani: - Deve lhe contar histórias...
Ester: - Deve gostar de rir...
Cíntia: - Parem com isso!!! Vocês estão deixando o professor mais maluco ainda...
(Os alunos ficam surpresos e o professor também)
Cíntia: - Digo... Mais confuso, eu quis dizer mais confuso ainda, é isso... Tudo o que vocês disseram é importante, mas faltou uma coisa que todo o pai tem que saber muito bem...
(Três crianças, uma de cada vez) - O quê? - O quê? - O quê?
Cíntia: como ele vai comprar doces se não tiver dinheiro? Como vai dar abraços se não souber amar? Como vai contar histórias se estiver mal humorado?
(Três crianças, uma de cada vez) - Como? - Como? - Como?
Cíntia: - Um bom pai tem que saber orar.
Professor: - Orar?
Ester: - É. Orar!
Bia: - É mesmo! Foi assim que você saiu do hospital aquela vez que ficou doente, o papai orou pedindo a Deus que você ficasse boa.
Cíntia: - Isso mesmo! E quando a mamãe estava desempregada ele também rezou muito. O nosso pai está sempre em oração.
Dani: - Como assim em oração? Eu não estou entendendo nada.
Cíntia: - Orar é falar com Deus, nosso Pai do Céu, Ele sim pode todas as coisas. Por isso é tão importante um pai saber orar.
Bia: - É professor, ele tem que saber orar, programe ele.
Professor: - Bem... é... eu nunca tinha pensado nisto, eu não sei se consigo... vou tentar...
Cíntia: - Mas ele tem que orar de todo coração...
Professor: - Mas o meu pai robô não tem coração...
(O professor e Cíntia ficam se olhando... e ...toca o sinal novamente... as crianças saem correndo e gritando: tchau professor)
Cíntia: - O senhor está decepcionado professor?
Professor: - É que finalmente eu achei que ia ter um pai...
Cíntia: - Mas professor, Deus pode ser o seu Pai.
Professor: - Mas como isso é possível? Eu já sou grande e sou muito atrapalhado, Deus não vai querer ser o meu pai...
Cíntia: - Deus ama e aceita o senhor do jeito que o senhor é. Vamos até o meu pai que ele vai lhe mostrar o caminho até o Pai do Céu.
Professor: - Então vamos agora, quero conhecer este pai que realmente pode tudo.
(O professor cobre o robô e sai de cena com Cíntia)
Narrador: - O professor que não teve pai, projetou durante anos um para ele, criando o pai robô, mas ao o apresentar para sua turma percebe que sua criação não preencheu o seu vazio e descobre que existe alguém que pode realmente lhe fazer feliz, Deus o nosso pai maior!

"Buscar-me–eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração".

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