29 de mar. de 2019

A Páscoa nos fala de...



Prepare o material com os moldes abaixo. Fale de cada símbolo e vá fixando os palitos em um pedaço de isopor. Ao final da pregação vire o isopor pra que as crianças vejam a palavra "PÁSCOA”.

CORAÇÃO SUJO: “É Ele quem perdoa as tuas faltas, e sara as tuas enfermidades”. Salmo 102, 3
(Cole o coração preto atrás da letra P)
- A Páscoa nos fala de Perdão dos pecados. Todos somos pecadores e precisamos de Jesus para nos salvar.

CORAÇÃO LIMPO:  “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo seu Filho único, para que vivamos por Ele”. 1 João 4,9
(Cole o coração vermelho atrás da letra A)
- A Páscoa nos fala de um Amor sem igual. O amor de Deus é tão grande que O fez entregar seu único Filho para morrer na cruz em nosso lugar.

CORDEIRO: “João viu Jesus que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. João 1, 29
(Cole o cordeiro atrás da letra S)
- A Páscoa nos fala de Sacrifício. Jesus se sacrificou, se entregou em nosso lugar para sofrer a violência mortal do pecado, para que ela não nos atingisse. O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.

PÃO E CÁLICE: “Isto é o meu corpo que é dado por vós, façam isto em memória de mim!” Lucas 22, 19
(Cole o cálice e a hóstia atrás da letra C)
- A Páscoa nos fala de Comunhão. Na última ceia, quando Jesus celebrou a páscoa judaica com seus discípulos, Ele celebrou a libertação de todos nós do poder da morte. Jesus comparou sua morte e ressurreição com a libertação do povo de Israel, que era escravo no Egito. Assim como o
sangue do cordeiro salvou a vida dos israelitas, também Jesus, sendo verdadeiro Cordeiro pascal, salvou a humanidade da escravidão da morte e do pecado. Naquela ceia Ele instituiu a Sagrada Eucaristia quando pronunciou as palavras: “Façam isso em memória de mim”

CRUZ:  “Aniquilou­-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-­se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-­se ainda mais, tornando­-se obediente até a morte, e morte de cruz”. Filipenses 2, 7­8
(Cole a cruz atrás da letra O)
- A Páscoa nos fala de Obediência. Jesus obedeceu até a morte, e morte de cruz. Ele se humilhou, se fez homem, se entregou em nosso lugar.

CRIANÇAS SORRINDO:Eu me aproximarei do altar de Deus, do Deus da minha alegria e exultação”. Salmo 42, 4(Cole os rostos das crianças atrás da letra A)
- A Páscoa nos fala de Alegria. A alegria que vem da ressurreição de Jesus. Alegria da vida nova que Ele nos dá. Alegria de pertencer a Ele!

28 de mar. de 2019

Pescadores Kids - Dia das Mães OFICIAL



"Segue a divulgação do clipe oficial da música em homenagem ao dia das mães do grupo Pescadores Kids. Se conhecerem professores, catequistas, pais e evangelizadores que possam se interessar pela canção, peço por gentileza que compartilhem a mensagem. Desde já agradeço pela parceria! Que Deus os abençoe!" Tatiane Jardim

Dado para falar sobre a Paixão de Jesus Cristo


Podemos usar esse dado para conversar e explicar alguns símbolos da história da Paixão de Jesus Cristo. 

As moedas nos lembram que Judas Iscariotes concordou em trair Jesus, entregando-O aos príncipes dos sacerdotes por 30 moedas de prata. Então ele procurou uma oportunidade de entregar Jesus (Mateus 26, 14-16).
Os ramos de palmeiras nos lembram que, quando Jesus veio a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa, as pessoas correram ao seu encontro, com ramos cortados de palmeiras, gritando: “Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” (Mateus 21, 8-9)
O trigo e o pão nos lembram que, na Última Ceia, Jesus pegou o pão, partiu-o e deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai e comei; Esse é o meu corpo." (Mateus 26, 26)
A coroa de espinhos nos lembra que Jesus foi levado diante de Pilatos, que o mandou açoitar. Então os soldados fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Eles então o vestiram com vestes vermelhas e fingiram adorá-lo enquanto o atingiam e cuspiam nele (Mateus 27, 28)
Os dados nos lembram que os soldados que crucificaram Jesus jogaram dados para ver quem pegaria suas roupas. Mateus 27, 35                 
       

Material:
Cartolina branca
Impressão (desenho abaixo)
Lápis de cor
Tesoura
Cola
Instruções:
      Imprima o dado em cartolina branca. Pinte, recorte cuidadosamente o dado e marque todas as linhas pontilhadas. Use uma caneta sem tinta e régua para marcar as linhas.
      Aplique cola em todas as abas, exceto a aba na tampa. Pressione as guias para os lados para formar uma caixa, certificando-se de manter a caixa quadrada.



8 de mar. de 2019

Sejamos Mulheres Com(o) Maria!


Nenhuma descrição de foto disponível.

Se você é mulher e quer ter Maria de Nazaré como modelo de dona de casa, mãe, esposa, serva de Deus, participe do nosso grupo no Facebook: Mulheres Com(o) Maria 

7 de mar. de 2019

OS 7 PECADOS CAPITAIS E AS 7 VIRTUDES OPOSTAS


Todo ser humano é, em essência, bom. Todos nós trazemos inscritas em nossa mente e na nossa. consciência a moral e as leis de Deus. Mas nós podemos anestesiar esse instinto divino a partir do pecado (Rom 7, 16-20), que está presente como um mácula em nossa alma desde Adão e Eva, como nos mostra a Bíblia (Gen 3, 1-13).

Quando pecamos, nós preferimos a nossa lei à lei de Deus, fazemos o que bem entendemos, muitas vezes não levando em conta as consequências.

Pecado Capital (de “capita” = cabeça, o pecado que é a cabeça) é o pecado que leva a outros pecados, outros vícios.

Virtude (de “vir” = varão, homem, que significa firmeza) é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Não apenas pratiquemos atos bons (pois até o pior criminoso é capaz de ter atos bons ocasionalmente), mas sim sejamos bons, verdadeiros cristãos.

A Igreja ensina: temos 7 pecados capitais e 7 virtudes opostas:

1 - Orgulho X Humildade

Orgulho - O Princípio de todo pecado é o orgulho, a vaidade, pois é a tentativa de se igualar a Deus de ser auto suficiente, senhor de si, passando por cima da autoridade de Deus. O orgulho caracteriza-se por acharmos que os dons de Deus vêm de nós mesmos. Leva aos pecados da presunção, da vanglória (Gn 11 - O episódio de Babel). Nós passamos a procurar sempre reconhecimento, elogios, por nossos atos e acabamos nos gabando das coisas que fazemos. Com orgulho, a pessoa desanima no fracasso, pois acha-o impossível.

Humildade - É o reconhecimento de nossa pequenez. No final das contas. É e verdade sobre nó mesmos, sabendo que tudo é Dom de Deus. Devemos recorrer a Nossa Senhora, que foi exemplo de humildade, para pedir essa virtude.

2 - Avareza X Generosidade

Avareza - Desejo desordenado dos bens deste mundo. Os bens deste mundo foram feitos pra suprir nossas necessidades e a de nossos irmãos. A avareza é a síndrome de acumular, juntar, empilhar coisas. É o culto ao dinheiro. Leva a fraudes, roubos, mesquinharia e ambição - passar por cima dos outros. Em vez de senhores das coisas, passamos a ser escravos delas (Mt 6, 23-34)

Generosidade - É o despojamento quanto aos bens materiais, compartilhando-os com aqueles que necessitam. Dai e vos será dado - disse Jesus. Deus ama o que dá com alegria. Deus é generoso com seus filhos, portanto, todo cristão deve ser generoso com seu próximo.
  
3 - Inveja X Caridade

Inveja - É a tristeza diante com o bem do próximo. O invejoso está sempre de olho nos outros, no bem dos outros. O invejoso:

  • Não valoriza seus bens
  • Desenvolve o espírito crítico, diminuindo o outro
  • Calunia aquele que inveja
Histórias de inveja na Bíblia: Caim e Abel, José e seus irmãos, Saul e David

Caridade - É o olhar bom para o próximo, o amor para com o próximo. Amar nosso irmão sem julgá-lo. Ter paciência, perdoar sempre o irmão e a comunidade.
 O desafio da caridade é se alegrar com o bem do irmão. Devemos amar nosso irmão com palavras e obras.

4 - Ira X Mansidão

Ira - Estado emocional desordenado, é a raiva excessiva. A ira é um mal em si mesma, pois tira a paz do indivíduo. Leva à impaciência, furor, violência, ódio e assassinato. Devemos deixar bem claro que força é diferente de violência. Ser violento não significa que a pessoa seja forte. A paciência é a maior prova de força.

Mansidão - É a força revestida de veludo. É a calma, a tranquilidade e o equilíbrio emocional. A mansidão é necessária para agradar a Deus, para a convivência e para manter a paz.

5 - Luxúria X Castidade

Luxúria - É a erotização exacerbada e o mal uso da sexualidade. Vivemos num mundo altamente erotizado. A moda, os espetáculos, os shows, os programas televisivos tem sempre apelo sexual.
“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?”
Somos templo da Santíssima Trindade. A sexualidade deve ser governada pelo amor. O sexo, o amor e a transmissão da vida são três coisas que estão intimamente ligadas, mas foram separadas de forma lastimável pelo homem moderno.

Castidade - É o respeito ao nosso corpo e ao corpo do próximo. É o 6º mandamento da Lei de Deus.

6 - Gula X Temperança

Gula - É um vício em que há busca de um prazer desordenado na comida e na bebida.
  • Comer excessivamente
  • Comer com os olhos
  • Comer se preocupando com gostos requintados
  • Vícios como o fumo, álcool, tranquilizantes, etc.
Perde-se a força de vontade de se livrar dos vícios.

Temperança - Consiste em conservar o nosso corpo, a paz interior, a saúde. Por exemplo, ter uma alimentação balanceada, se livrar de substâncias que envenenam nosso organismo, etc.

7 - Preguiça X Diligência

Preguiça - É a negação do esforço, é o comodismo:
  • Fazer tudo de qualquer jeito
  • Não fazer as coisas com amor
  • Cansaço constante
  • Pelo fato de não poder fazer o excelente, não faz nada
  • Falta de Tempo

Diligência - A palavra diligência vem de “diliger” = amar. É não se cansar de fazer as coisas, valorizando-as sempre. Caracteriza-se pela garra, força e amor.


1 de mar. de 2019

Por que a Semana Santa muda de data todos os anos?


Como é importante para os cristãos celebrar, viver e prolongar na vida a presença real do Senhor na liturgia! A liturgia permite celebrar os mistérios da vida de Jesus ao longo do ano, tendo sua ressurreição como eixo. Esse ano é conhecido como ciclo ou ano litúrgico.

O ano litúrgico é regulado entre a data móvel da Páscoa (segundo o ciclo lunar) e seu início, também móvel, relacionado com o Natal.
O Natal é celebrado durante o solstício de inverno do hemisfério norte (segundo o ciclo solar), convertendo a celebração popular pagã do nascimento do sol invicto na celebração do nascimento de Jesus.
Mas por que a Semana Santa muda de data todo ano? Porque muda a data da festa da Páscoa. E a data da festa da Páscoa de ressurreição é móvel porque está ligada à páscoa judaica.
O povo judeu celebrava a páscoa, chamada também de “Festa da Liberdade”, comemorando o fim da escravidão e sua saída do Egito. Segundo o judaísmo, os hebreus devem celebrar todos os anos a festa da páscoa durante uma semana inteira, entre os dias 14 e 21 do mês de Nissan – dias que começam com a primeira lua cheia da primavera.
O mês de Nissan é o primeiro mês do calendário hebraico bíblico (Êx 12, 2), porque nesse mês o povo de Israel saiu do Egito. Tal mês cai entre os dias 22 de março e 25 de abril.
A festa da páscoa era fixada com base no ano lunar, e não no ano solar do calendário civil. Recordemos que, nas antigas civilizações, empregava-se o calendário lunar para calcular a passagem do tempo.
Por que os judeus celebram sua páscoa com a primeira lua cheia da primavera? Porque havia lua cheia na noite em que o povo judeu saiu do Egito, e isso lhe permitiu fugir à noite sem ser descoberto pelo exército do Faraó, ao não depender de lâmpadas.
Mas o que a páscoa judaica tem a ver com a Páscoa cristã?
Na Última Ceia, realizada na Quinta-Feira Santa, os apóstolos celebraram com Jesus a páscoa judaica, comemorando o êxodo do povo de Israel, guiado por Moisés. Com isso, temos a certeza de a primeira Quinta-Feira Santa da história era uma noite de lua cheia.
E é por isso que a Igreja coloca a Quinta-Feira Santa no dia de lua cheia que se apresenta entre os meses de março e abril. Então, a data da Semana Santa depende da lua cheia.
Esta mobilidade afeta não somente as festas relacionadas à Pascoa, mas também o número de semanas do Tempo Comum; são as chamadas festas móveis, que variam todos os anos, juntamente com a solenidade da Páscoa, da qual dependem.
Antigamente, a Páscoa era celebrada exatamente no mesmo dia da páscoa judaica; mas uma decisão do Concílio de Niceia (ano 325) determinou que a Páscoa cristã fosse celebrada no domingo (o domingo posterior à primeira lua cheia primaveral do hemisfério norte).