27 de mai. de 2009

Quatro formas de ver o diabo

O diabo nunca pode amar o homem


Existem quatro tipos de pessoas, que vêem de formas diferente o diabo.

-O tipo de que vê diabos em todo lugar. Mesmo para coisas mínimas: “Aí está o diabo!”
Encontramos esse modo de pensar em muitas pessoas, pois, se algo não está dando certo, o comercio vai mal, enfim há qualquer coisa errada, já pensa em feitiço, diz que o diabo está ao redor delas, que necessitam de exorcismo, etc. São evidentemente exageros.

-O tipo de pessoas para quais o diabo simplesmente não existe. O diabo é um produto cultural e nada mais, uma personificação do mal.

-O tipo que crê sim, na existência do diabo, mas somente em teoria. De fato elas o ignoraram totalmente, nunca falam dele, não atribuem a ele nenhuma iniciativa. Isso é muito cômodo para o diabo porque, quando ele é ignorado, ele pode agir muito mais facilmente e sem ser incomodado.

-O tipo das que acreditam de verdade na existência do diabo, que lutam contra ele, mas consideram o Cristo como o centro, seja da teologia como da vida.

Apesar do diabo ter sido vencido, ele esta fazendo de tudo para destruir o Reino de Cristo. A sua batalha não é, principalmente, contra nós, mas contra o Cristo. É contra nós enquanto somos filhos do Reino; atacando os filhos do Reino o diabo esta atacando o Reino de Cristo para enfraquece-lo. Isto é o que motiva o inimigo.
Para uma pessoa que está na caminhada da fé o diabo não deve dar medo. Ao contrário, é ele quem precisa ter medo de nós e isto por uma razão muito simples: porque ele vê que tudo que Jesus reservava para ele, no inicio da criação, Jesus agora deu para nós.
Toda aquela graça, aquela glória que era para Lúcifer, o anjo da luz, agora a vê em nós. E o diabo vê em nós pessoas fracas, por um lado, mas fortes por outro, por causa daquela armadura que nos protege e pelas armas que temos em mãos. Desta forma o diabo tem medo do filho de Deus e tem medo de forma especial do sacerdote, pelas armas que tem nas mãos, especialmente o Sacramento da Reconciliação.

Na celebração do Sacramento da Reconciliação, a pessoa passa de um lado para outro: renuncia à escolha que fez a favor do diabo e aceita novamente Cristo na sua vida. Este é o momento mais forte da derrota do diabo.

O diabo nunca pode amar o homem, nem os participantes de seitas satânicas, os seus adeptos; não pode ama-los! Os diabos entre si se odeiam, existe um grande ódio entre os diabos. Um pouco de amor no inferno, apagaria tudo aquilo que é o inferno, mas lá somente existe ódio, mesmo entre os demônios. Portanto, quando o diabo oferece ao homem alguma coisa que parece boa, por exemplo, uma cura, ela acaba em um desastre.

Devemos prestar atenção, desta forma, na fonte, e não no resultado aparente. Se a fonte é o inimigo, o inimigo é ódio, portanto, não pode nos oferecer nada por simpatia por nós. Podem ter certeza!

do livro Cura do Mal e libertação do maligno – de Frei Elias Vella

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