"É um absurdo o quanto os programas de televisão vêm abusando cada vez mais das inocentes e indefesas crianças. Atualmente, se vê uma mãe procurando um "genro" (como dizem em algumas notícias) afim de fazer par romântico com sua filha em um filme, sendo que esta não tem 12 ou 13 anos de idade, a ponto de fazer campanha no próprio programa na televisão. E isto tem provocado um grande choque emocional para as famílias dos eliminados deste concuso, por conta de estar, de certa forma, brincando com os sentimentos (com os sonhos) alheios; e digo não somente da parte dos pais, mas muito mais intensamente das crianças. E como se não bastasse, em uma outra emissora, o próprio empresário e apresentador tem agido muitas vezes como um agressor enrustido, por trás da figura de um "bom velhinho", brincalhão e bobão, que sem fazer medidas de seus atos e palavras, tem "magoado" (como a própria menina diz), e profundamente, a ponto de a menina chorar descontroladamente no programa que é ao vivo e ainda bater com a cabeça no palco. Imaginem, caríssimos, o quanto isto não pode prejudicar esta criança num futuro, e digo mais: nem tão distante assim. Imaginem o constrangimento que pôde sua mãe ter passado naquele momento ao ver a sua filha saindo do palco naquela situação, e já com uma certa responsabilidade que não é característica típica de criança, a ponto de se preocupar tão intensamente com o seu trabalho, como se fosse gente grande... E o pior de tudo, o brincalhão do apresentador, se divertindo com aquela situação, ainda incentiva a platéia a bater palma diante daquela trágica situação.... É um absurdo, de fato. Em vista da mídia estar cada vez mais avançando os espaços de nossas casas, e chamando cada vez mais a atenção destas indefesas crianças e o pior, usando destas crianças como mamulengos para atrairem a nossa atenção, de forma a alcancarem um maior índice de audiência, devemos compreender que é necessário adequar cada vez mais os programas televisivos para as crianças. Sim... porém, mais do que uma adequação de conteúdo, precisa-se de um acompanhamento psicológico para a preparação deste programa, para que este possa atingir a criança com benefícios, afim de lhe trazer entretenimento, diversão; e não da maneira como geralmente os diversos programas têm atingido, com incentivo à violência (em muitos desenhos animados), com agressão moral, sem o mínimo de discernimento em relação ao que se diz ou ao que se faz, e principalmente, se o programa é ao vivo - pois se já é difícil para um adulto, que tem uma certa "bagagem nas costas", já tem alguma experiência, fazer um programa ao vivo, imaginem, caríssimos, para uma criança, que tudo para ela é aprendizado, para tudo age com brincadeira, mas aquela brincadeira para ela é tão importante como a seriedade é para o adulto. É através da brincadeira que a criança vai desenvolvendo o seu aprendizado, seu auto-conhecimento, o conhecimento do mundo, ela começa a ter noção das coisas (do que pode, e do que não pode), através de suas brincadeiras. Com isso, gostaria de partilhar os meus lamentos e destacar os links da notícia e dos vídeos onde mostram as trágicas cenas, para quem quiser verificar os detalhes do que vos digo, mas vai um alerta: PARA QUEM NÃO AGUENTA VER UMA CRIANÇA CHORANDO DESCONTROLADAMENTE E SENDO DEBOCHADA AO VIVO EM UM PROGRAMA DE TELEVISÃO E, ACIMA DE TUDO, EM UM CANAL ABERTO, AS IMAGENS SÃO FORTES!!!
Vídeo 1: "Primeira situação constrangedora": http://www.youtube.com/watch?v=CpRAcOHgqmw&feature=related
Vídeo 2: "Pôr o dedo na ferida de uma criança": http://www.youtube.com/watch?v=XiUymzmStMk
Que Deus proteja as nossas crianças.
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Antunes Norberto 8843-9873 / 3227-1072
Lic. Química - UFPI - Período VII.
Ministério para Crianças - RCC.
Liturgia Infantil - Matriz da Paróquia S. João Evangelista.
A.R.S. - Arquidiocese de Nossa Senhora das Dores.
Acesse: ars-the.blogspot.com"
Recebi por e-mail de um irmão de Terezina, no Piauí e compartilho com sua opinião.
Que absurdo!!
ResponderExcluirEu como mãe, não permitiria que minha filha passasse por este constrangimento diante do Brasil inteiro. Eu acho que entraria no palco e defenderia minha filha. Talvez o pior de tudo é que a própria mãe possa ter concordado.
Tomara ela esteja sendo bem orientada.
Abraços
Ana Paula