14 de jun. de 2009

Nós colhemos aquilo que plantamos

Conta uma história que certo ancião foi viver com seu filho, sua nora e o netinho de apenas cinco anos. Devido à idade bastante avançada, suas mãos tremiam muito e a sua visão era embaralhada, o que tornava muito difícil o ato de comer. Era comum vê-lo tentar se alimentar sozinho e derrubar o alimento por causa dos tremores e da pouca visão. Num determinado dia, durante o almoço, o velho homem derrubou várias vezes a comida e ao tentar beber o suco, virou o copo sobre a mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora. Eles disseram: “Nós temos que fazer algo em relação ao vovô, pois já tivemos bastante comida derramada pelo chão”. Assim, eles prepararam uma mesa pequena e o colocaram sozinho no canto da sala. Por ele ter quebrado um ou dois pratos, sua comida passou a ser servida numa tigela de madeira. Às vezes, o casal olhava de relance na direção do vovô, e percebia que havia lágrimas em seus olhos, mesmo assim, as únicas palavras que dirigiam para ele eram duras advertências por causa da comida derramada. O neto observava tudo em silêncio. Uma noite, antes da ceia, o casal notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. O pai perguntou docemente para a criança. “O que você está fazendo, filhinho?” Em sua simplicidade e inocência, ele respondeu: “Eu estou fabricando uma pequena tigela para você e a mamãe comerem sua comida quando eu crescer”. Ele sorriu e voltou a brincar, mas aquelas palavras golpearam os duros corações daqueles pais. Por um instante, eles permaneceram mudos, enquanto as lágrimas rolavam em seus rostos. Eles sabiam exatamente o que tinham feito e o que deveriam fazer. Naquela noite, o filho arrependido pegou o pai pelas mãos, e com suavidade, o conduziu à mesa, e pelo resto de seus dias, ele comeu junto de sua família. Esta história nos faz pensar na importância de selecionarmos cuidadosamente as sementes que lançamos pelo caminho. A Palavra de Deus afirma que “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7). Em outras palavras, a sua vida foi, é e sempre será aquilo que você mesmo a tornar. Se você deseja colher amor, plante-o na vida de outras pessoas. Faça para elas aquilo que você gostaria que elas fizessem para você! Semeie amor e você colherá amor, semeie desprezo e você colherá desprezo, inevitavelmente. As leis do retorno e da semeadura são bíblicas e funcionam. Pratique-as e ensine-as para os seus filhos. As crianças são notavelmente perceptivas, puras e simples. Quando elas nos vêem semeando a paz e harmonia dentro de nossos lares, elas imitarão esta atitude pelo resto de suas vidas. Salomão escreveu: “Ensina a criança no caminho que deve andar e quando envelhecer ela não se desviará dele” (Provérbios 22.6). Uma semana abençoada para você e sua família.

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