12 de set. de 2008

"Sempre existe esperança quando existe amor e oração. "

James R. Yates, Reader’s Digest, Março de 1996



Oração cura mesmo?


Cientistas estão descobrindo o que as pessoas que têm fé em Deus sempre souberam. Enquanto fazia residência no Hospital Parkland Memorial em Dallas, Texas, EUA, foi quando tive o meu primeiro paciente terminal com câncer nos dois pulmões. Informei-lhe a terapia disponível e como eu achava que pouco adiantaria. Ele, acertadamente, optou por não fazer o tratamento.
Mas sempre que eu ia consultá-lo, ele estava rodeado de visitas, pessoas da sua igreja, que cantavam e oravam por ele.
Que bom, pensei, porque em breve eles vão estar cantando e orando no enterro dele.
Um ano depois, quando eu estava trabalhando em outro hospital, um colega do Parkland ligou para perguntar se eu queria ver o meu antigo paciente. Vê-lo? Eu não podia acreditar que ele ainda estivesse vivo. Estudei os raios-X e fiquei atônito. Os pulmões daquele homem estavam completamente limpos, sem nenhum vestígio de câncer.
“O tratamento que ele fez foi impressionante”, disse o radiologista olhando por sobre os meus ombros.
Tratamento? Pensei. Não havia nenhum... a menos que você considere oração um tratamento.
Contei a dois professores o que acontecera. Nenhum deles quis admitir que a cura do homem foi milagrosa. “Esse é o curso natural da doença”, disse um deles. O outro professor moveu o ombro dizendo: “Vemos isso às vezes”.
Há muito tempo eu abandonara a fé da infância. Agora eu acreditava no poder da medicina moderna. A oração parecia algo supérfluo e arbitrário. De modo que não pensei mais no acontecido.
Os anos se passaram e tornei-me o médico chefe em um grande hospital urbano. Estava ciente de que muitos dos meus pacientes utilizavam a oração, mas eu pouco confiava nisso. Foi no final da década de 80 que comecei a ler sobre alguns estudos. Muitos deles foram feitos de uma maneira estritamente clínica, e demonstravam que a oração causa alterações significativas em diferentes condições físicas.
Talvez o estudo mais convincente, publicado em 1988, foi o feito pelo Dr. Randolph Byrd, cardiologista. Um computador escolheu 393 pacientes na unidade de cardiologia do Hospital de Clínicas de San Francisco. Uns foram colocados em um grupo no qual orava-se pelos pacientes em grupos de oração, e outros num grupo onde não se considerava a questão da oração. Ninguém sabia em que grupo os pacientes estavam. Os grupos de oração simplesmente recebiam o primeiro nome dos doentes, e uma breve descrição dos problemas de saúde de cada pessoa. Foi-lhes pedido que orassem todos os dias até os pacientes terem alta. Não foi-lhes dada nenhuma orientação sobre como orar ou o que dizer.
Quando o estudo foi concluído, dez meses depois, os pacientes que receberam orações, foram beneficiados em vários aspectos significativos:
*Precisavam de até cinco vezes menos antibióticos do que o grupo pelo qual não se orou.
* Tinham 2½ vezes menos propensão a uma congestão cardíaca.
* Tinham menos propensão a um infarto.
Se a técnica médica sendo estudada tivesse sido um novo medicamento ou procedimento cirúrgico, provavelmente teria sido considerada um grande avanço na medicina. Até mesmo cépticos inveterados, como o Dr. William Nolen, que escreveu um livro questionando o valor da cura pela fé, admitiu: “Se este estudo for válido, nós, médicos, deveríamos estar colocando no receituário ‘orar três vezes ao dia’. Se funciona, funciona”.
Cientistas, inclusive médicos, às vezes desconhecem certos recursos. O poder da oração parece ser um deles.
Deixei de exercer a medicina para dedicar-me a pesquisar e escrever sobre a oração e os seus efeitos sobre a nossa saúde. São estudos mostrando a possibilidade da oração ter efeitos benéficos sobre pressão alta, feridas, dores de cabeça e ansiedade. Algumas das minhas descobertas:

A oração assume muitas formas

Nos estudos que já vi, os resultados ocorreram quando as pessoas oraram por respostas específicas ou não. Na verdade, alguns estudos demonstraram que dizer apenas “seja feita a Tua vontade” foi quantitativamente bem mais poderoso do que os resultados específicos esperados. Em muitos casos, só uma atitude de fé na oração — uma sensação de devoção, de empatia, de preocupar-se com outros e de compaixão — aparentemente abriu caminho para a cura.
O amor aumenta o poder da oração.
O poder do amor é lendário. Ele encontra-se imbuído no folclore, no bom senso e nas experiências quotidianas. O amor move o ser humano, como confirmam o corar das faces e o bater acelerado dos corações apaixonados. E através da história, um cuidado terno e amoroso tem sido, reconhecidamente, elemento valioso no processo de cura. Na verdade, de acordo com uma pesquisa de 10 mil homens com problemas cardíacos, cujos resultados foram divulgados no The American Journal of Medicine, constatou-se aproximadamente 50% de redução de angina naqueles que contavam com o amor e o apoio de suas esposas.
Praticamente todos os que utilizam a fé e a oração para curar concordam que o amor é o poder que possibilita a cura, até mesmo à distância. A preocupação genuína e o carinho são tão fortes que normalmente as pessoas que oram por alguém dizem que se “unem” àqueles por quem estão orando. Citando as palavras de Agnes Sanford, que tem o dom de cura: “Só o amor pode acender o fogo da cura”.

Orar é Saudável

O Dr. Herbert Benson, da Faculdade de Medicina de Harvard, foi um dos primeiros pesquisadores médicos a estudar os benefícios da oração e da meditação na saúde. Benson descobriu uma conexão direta entre exercícios e oração. Ele ensinou corredores a meditarem enquanto treinavam e descobriu que tinham um melhor desempenho na pista.
Este estudo demonstrou não só que a oração faz bem ao corpo, mas também que os nossos métodos de oração variam bastante. Receitar uma maneira específica de orar pode tirar o encanto da oração e desencorajar as pessoas de orarem.

A oração não precisa ter limites

A maioria das pessoas que ora está convencida de que a oração pode ser utilizada com um propósito e meta específicos. Mas a pesquisa demonstra que pedidos sem limites também funcionam. Invocar dizendo por exemplo “seja o que Deus quiser”, “Deus te ouça”, ou “Deus sabe o que é melhor” não envolve a “utilização” da oração para resultados específicos, nem exige o envio de mensagens complicadas.


Oração significa que você não está só

Um paciente meu estava morrendo. Na véspera de sua morte, eu estava ao lado de sua cama juntamente com sua esposa e filhos. Ele sabia que lhe restava pouco tempo, e escolheu as palavras cuidadosamente, sussurrando roucamente. Apesar de ele não ser religioso, nos revelou de que recentemente começara a orar.
“O que você pede”? lhe perguntei.
“Eu não peço nada”, disse ponderadamente. “A oração simplesmente me lembra de que não estou sozinho”

"A oração é poderosa! Se orarmos, as coisas acontecerão e serão diferentes.
Deus atenderá à oração. "

David Brandt Berg

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