A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje que é favorável à união civil de pessoas do mesmo sexo e que é contra alterações na atual legislação que regula o aborto. "Sou a favor da união civil. Acho que a questão do casamento é religiosa. Eu, como indivíduo, jamais me posicionaria sobre o que uma religião deve ou não fazer. Temos que respeitar", afirmou, durante sua participação no programa "Roda Viva", transmitido pela internet e que será exibido às 22h desta segunda-feira pela TV Cultura. "Direitos civis básicos, direito à herança e a receber a aposentadoria do parceiro, são direitos civis e devem ser reconhecidos de forma civil."
Em relação ao aborto, a ex-ministra-chefe da Casa Civil defendeu que mulheres que se enquadram nos casos previstos em lei - estupro e risco de morte para a mãe - devem ter o direito de ser atendidas pelo serviço público. "Sempre digo uma coisa: não acredito que tenha uma mulher que seja a favor do aborto. Não acho que as mulheres fazem aborto porque são favoráveis ao aborto. É uma coisa esquisitíssima, absurda supor que uma mulher seja a favor do aborto", disse.
"Temos uma legislação no Brasil sobre essa questão e sou a favor de mantê-la. O que acho é que mulheres enquadradas naquela situação têm direito de fazer na rede pública, e se tem de tornar isso acessível. Senão fica a seguinte situação: mulheres ricas têm acesso a clínicas, mulheres pobres usam a agulha de tricô."
Em relação ao aborto, a ex-ministra-chefe da Casa Civil defendeu que mulheres que se enquadram nos casos previstos em lei - estupro e risco de morte para a mãe - devem ter o direito de ser atendidas pelo serviço público. "Sempre digo uma coisa: não acredito que tenha uma mulher que seja a favor do aborto. Não acho que as mulheres fazem aborto porque são favoráveis ao aborto. É uma coisa esquisitíssima, absurda supor que uma mulher seja a favor do aborto", disse.
"Temos uma legislação no Brasil sobre essa questão e sou a favor de mantê-la. O que acho é que mulheres enquadradas naquela situação têm direito de fazer na rede pública, e se tem de tornar isso acessível. Senão fica a seguinte situação: mulheres ricas têm acesso a clínicas, mulheres pobres usam a agulha de tricô."
Dilma deixou a TV Cultura assim que encerrou sua participação no programa "Roda Viva". Segundo sua assessoria de imprensa, ela tinha outros compromissos a cumprir em São Paulo. Um jantar com a jornalista Joyce Pascowitch não foi confirmado por sua equipe.
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