6 de mai. de 2014

GRUPO DE ORAÇÃO PARA CRIANÇAS - MAIO

TEMA: Maria Nossa Mãe e dia das mães

REFLEXÃO PARA OS COORDENADORES DO ENCONTRO: Nestes dois encontros falaremos de Maria e de nossas mães. Leia atentamente as sugestões abaixo e divida os dois encontros segundo a realidade de seu grupinho. Prepare tudo bem bonito e com muita animação.


Ave Maria, mãe do nosso libertador





Preparar com antecedência uma imagem de Nossa Senhora, Bíblia, vela, flores, e coraçõezinhos de papel, que podem abrir e fechar, uma mesa para montar um pequeno altar.
Receber as crianças com música de Maria.
Rezar com elas o terço (ou uma dezena) e em seguida falar um pouco sobre Maria (pode-se usar uma imagem, um fantoche para contar a história ou fantoches de varetas). Em seguida podemos fazer um momento de perdão, pelas vezes que não acolhemos Maria como nossa mãe.


Quem é Maria?
Maria era uma moça que morava em Nazaré, na Galiléia, no país dos Judeus. Era um lugar pobre. Maria era noiva de um carpinteiro chamado José. Ela sempre foi uma moça especial. Deus preparou para ela uma grande missão.
O mundo no qual Maria vivia estava cercado de sofrimento e maldade. E o povo esperava que Deus enviasse o Salvador do mundo. E Deus a escolheu.
O anjo Gabriel avisou Maria que ela seria a mãe de Jesus, que viria libertar os homens do pecado. Maria respondeu: “Sim, sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo vossa vontade.” 
Maria teve Jesus e cuidou dele até crescer. Sempre esteve presente na vida de Jesus. Quando ele estava na cruz, lá estava ela, sofrendo a seu lado. Maria também acompanhou os apóstolos quando eles ensinavam o Evangelho aos povos.
Maria é representada em diferentes lugares com nomes também diferenciados, como por exemplo, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes e muitas outras, porém em todos os casos, trata-se da mesma Maria, mãe de Jesus.



Momento de perdão
Deus coloca Maria diante de nós como modelo a ser seguido: aquela que rezou, que foi sempre fiel a Deus, que serviu a todos. Mas, muitas vezes, não aceitamos este modelo, preferindo modelos do mundo.
Vamos segurar em nossas mãos o coraçãozinho fechado, simbolizando as vezes que não aceitamos o desejo de Jesus de sermos parecidos com sua mãe e o mantemos assim fechadinho.
Fazer neste momento reflexões onde o coordenador G.O.I. coloca tudo que nos faz ficar com o coração fechado, exemplo: pelas vezes que desobedeci minha mãe, não aceitei Maria como minha mãe, pelas vezes que desvalorizei minha mãe...
Perdoai-nos, Senhor e tornai-nos como Maria. 
Agora que já pedimos perdão a Deus Pai por nossas faltas, vamos depositar junto a Maria nosso coração aberto, simbolizando que estamos dispostos a seguir seus passos.
Enquanto isso cantar uma música ou colocar um CD.



Pode ser feito marcador de páginas



Colorir recortar e fazer um cartão para a mamãe


HISTÓRIA DO DIA DAS MÃES
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe. À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja. 
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz. A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a Sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a Sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação. 
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos. 
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial. 
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até a alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.No Brasil a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921. 
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366. Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.



ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL: Receber as crianças com muita alegria. Rezar o terço (ou um mistério) ou a Coroinha do Menino Jesus, como de costume pedindo a benção de Maria para as nossas mães.



ATIVIDADE SUGERIDA: 
• Contar em forma de teatro ou fantoche de varetas a história do dia das mães. Aproveitar a oportunidade para falar da importância de nossas mães.
• Elaborar um cartão para a mamãe. 
• Se for possível prepare uma música ou encenação (abaixo segue uma sugestão de teatro seguida de uma canção elaborada pela Daniela Pereira Lopes Teodoro) e leve as crianças para apresentarem no grupão. Para se realizar essa atividade, às vezes serão necessários dois encontros para ensaiar e preparar tudo. Fique atento.



TEATRO DIA DAS MÃES



MÃE 01: (Com uma vassoura nas mãos, o cabelo despenteado, um vestido velho e um chinelo aos pés) Todo dia a mesma coisa, acho que estou cansada! (Pausa) 
Vitória, Gabriel levantem! Vocês já estão atrasados e ainda tem que tomar café.



VITÓRIA: (Chega correndo com o uniforme escolar) Benção, mãe! Já estou indo que hoje tem prova e a professora é de matar.

MÃE 01: Vai com Deus, minha filha!
(Uma senhora enrolada em trapos e cobertores velhos bate palmas na rua)
MÃE 01: Já vai... (e continua a fazer seus afazeres) 
MARIA: Bom dia.
MÃE 01: Bom dia! Posso ajudar?
MARIA: Eu estou cansada e com sede, poderia dar-me de beber?
MÃE 01: Claro, minha senhora, entre, sente-se aqui enquanto eu busco um copo com água.
MARIA: Espere... (Ela retira os panos e se revela como sendo Nossa Senhora. A mãe para admirada e se ajoelha). Hoje é um dia muito especial e você por ser uma mulher forte, carinhosa e dedicada poderá fazer um pedido e eu o atenderei.
(a mãe fica pensativa e exclama)
MÃE 01: o que eu quiser? Então quero ser bonita, andar bem vestida, ter a pele de seda, sapatos altos e vistosos... (e enquanto fala vai saindo para buscar água) 



(Quando ela voltar estará mudada e assustada exclama)

MÃE 02: Como estou bonita e elegante! Obrigada, Nossa Senhora.


(Nesse instante os filhos chegam da escola chamando pela mãe) 
VITÓRIA: Mamãe cadê você? Já cheguei e estou varada de fome.
MÃE 02: Estou aqui minha filha, venha me ver.
VITÓRIA: Mas quem é você? Você não é minha mãe. A mamãe é bonita, inteligente, tem os cabelos rebeldes e soltos ao vento.Ela tem cheiro de carinho que se parece com rosas... Tem as mãos de uma fada e um abraço caloroso que esquenta e acalma nossa alma. Definitivamente você não é a minha mãe.
(a filha sai correndo e a mãe começa a chorar e arrependida pede a Nossa Senhora que desfaça o pedido. A filha reencontra a mãe e diz que a ama muito do jeito que ela é.)


ATENÇÃO: as falas podem ser modificadas pelos personagens porém deve se enfatizar a importância e o valor de cada mãe para seu filho. Não importa o dinheiro ou o aspecto físico, mas o amor que ela dedica para seus filhos. E enfim, um feliz dia das mães.



SUGESTÃO: Após o teatro pode ser cantada uma música enquanto são ofertadas as mães rosa ou corações de papel com mensagens dentro.



O AMOR DE MÃE É MARAVILHOSO



C Am Dm
O amor de mãe é maravilhoso
G7 C
O amor de mãe é maravilhoso
C7 F
O amor de mãe é maravilhoso
C G7 C
Grande é o amor de mãe
C A7
Tão alto que eu não posso estar mais
Dm
alto do que ele
G7 C
Tão baixo que eu não posso estar mais
baixo do que ele
C F
Tão amplo que eu não posso estar fora
C G7 C
Dele. Grande é o amor de mãe

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