Por muito tempo eu pensei que os santos eram seres especiais dotados de qualidades e poderes que os fizeram levar uma vida muito particular.
Um dia me deparei com uma afirmação que enfatizou que a santidade era a vocação a que todos fomos chamados a partir de nossa condição de filhos de Deus.
A Igreja tem, desde tempos imemoriais, declarado algumas pessoas como santos. Não se pretende, com isso fazer-nos acreditar que eles são os únicos.
Cada uma das pessoas declaradas santas não se diferenciam por sua capacidade de levar uma vida extraordinária. A santidade não passa por coisas estranhas, mas pela busca de fidelidade à proposta de Jesus. Eles são pessoas que viveram para nos mostrar que nós podemos ser coerentes com Jesus.
Há santos, dos que foram declarados pela Igreja, por quem você possa sentir uma admiração especial. Eu, pessoalmente, experimento uma grande admiração pela história de Santo Antonio de Pádua, como também por São Filipe Nery e sua alegria, Santa Terezinha do Menino Jesus e sua simplicidade...
Mas também muitos de nós tivemos a oportunidade de conhecer pessoas que nos ensinaram com seu estilo de vida que é possível viver para Jesus. São pessoas que nunca serão oficialmente proclamados como santos, mas, obviamente, fizeram de sua vida uma canção de amor a Jesus.
Santidade não é exclusivo de algumas pessoas especiais, mas de pessoas que tentam viver de uma maneira coerente a fé que professam.
Os santos não são seres perfeitos, mas seres que, como todos nós, tem virtudes e defeitos. Os santos são seres de carne e osso e, portanto, a santidade não está neles de outra forma que não seja a busca da perfeição evangélica. Apesar de suas limitações, colocaram seus talentos a serviço de Jesus e fizeram do Evangelho o seu estilo de vida.
Podemos encontrar pessoas que desenvolveram todos os tipos de atividade e lá mostraram que é possível viver como Jesus viveu.
Os santos tiveram coragem, amando Jesus e seu projeto apesar das dificuldades da vida e de suas várias limitações. Eles são seres que apesar de saberem da misericórdia de Deus, não hesitaram em tentar uma coerência de vida que os tornasse dignos de ser olhados e admirados.
Os santos são seres de ontem, mas também de hoje. Eles caminham no mundo tentando ser fiéis ao que Jesus espera deles. São pessoas que sabem como olhar para os outros e dar-lhes o que eles precisam, antes de olhar a si mesmo e seus interesses. Eles são seres que conhecem suas qualidades e as usam para ser útil para aqueles que precisam deles.
Os santos não vivem fechados em si mesmos, mas na fidelidade a Jesus, eles estão em sintonia uns com os outros e procuram dar testemunho de vida. Os santos são pessoas que, com alegria, compartilham os valores do Reino de Deus e procuram maneiras de poderem concretizá-lo.
É por isso que olhar para a vida dos santos é um desafio. Todos nós somos chamados a ser santos, mesmo se isso soa como utopia nós.
que lindo texto ...ficarei a refletir com meu coralçao
ResponderExcluirBom dia,a Paz!
ResponderExcluirTambém gostei muito desse texto! Trabalhamos com a vida dos santos durante o mês de outubro e,esse texto,junto com o "álbum dos santos",vem "fechar com chave de ouro" o tema "santidade".Deus abençoe esse ministério lindo para crianças,esse blog e a Tia Paula,muito amada e inspirada pelo Espírito Santo,para que continue sendo nosso "esteio"na evangelização de crianças ...e adultos também!Beijo grande!
Louvado seja Deus!
ResponderExcluirBeijocas, meninas!