Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida num desvio, à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade.
Quem morava ali?
Cedendo ao impulso, aproximou-se. Contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, de mãos postas, olhos lacrimejantes…
- Que faz você aí, minha filha?
- Estou orando a Deus, pedindo socorro… Meu pai morreu, minha mãe está doente, meus quatro irmãos têm fome…
- Que bobagem! – disse o fazendeiro. – O Céu não ajuda ninguém! Está muito distante… Temos que nos virar sozinhos!
Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se, tirou do bolso boa soma em dinheiro e o entregou à menina.
- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe! E esqueça a oração.
Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada.
Para sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.
- Ora essa, menina! Por que não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?
E a menina, feliz, respondeu:
- Já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e Ele enviou o senhor
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Que a paz do Menininho Jesus esteja em coração! Obrigada pela visita e pelo seu comentário!
Obs: Se você escolher a opção Anônimo, no final não esqueça de colocar o seu nome! Abraço Fraterno!!