30 de jan. de 2008

A verdadeira Páscoa (Teatro)

Esta história aconteceu às vésperas do dia da Páscoa, tudo porque dois símbolos da Páscoa resolveram se achar grandes e poderosos demais. Vamos ver!

COELHO: Ora, amigo ovo de chocolate, a Páscoa sem mim não vale nada! Eu sou a Páscoa! Sem mim as crianças não tem Páscoa. Tudo fica sem graça...

OVO: Mas você é mesmo muito vaidoso! Vaidoso e burro! Responda-me: o que as pessoas compram pra dar na Páscoa? Claro que é ovo de chocolate. Às vezes compram um ou outro coelhinho de pelúcia ou chocolate. Mas, eu sou o campeão nas vendas. Ovos coloridos, recheados... Eu sou muito mais Páscoa que você!

COELHO: Aí que você se engana seu ovinho mixuruca! Quando você aparece nas propagandas de TV eu sempre apareço junto, como se fosse eu que o levasse, o que é muito estranho, pois tem criança achando que coelho bota ovo. Isso é muito desconcertante! Outro dia foi uma luta explicar para o Luisinho que "Coelho e ovo" andam juntos só por simbolizarem a mesma coisa.

OVO: É nisso você tem razão: nós dois estamos na frente nessa época da Páscoa. Não tem ovo sem coelho e nem coelho sem ovo. Então proponho um acordo, porque tem muita gente ganhando dinheiro as nossas custas e para nós dois não sobra nada, nadica de nada! Vamos nos unir e cobrar das televisões, das fábricas de chocolate, todas as vezes que nos usarem! Nós vamos ficar bilionários.

COELHO: É mesmo, senhor ovo, estou até precisando de algum trocado, Ih, mas olha só quem está chegando... são os outros símbolos da Páscoa.

(O GIRASSOL VAI À FRENTE E FALA)

A experiência do confiar

A fé é o nível mais elevado que o homem pode atingir. Compreender que acima do ser humano existe um Deus significa aceitar o ciclo vital como algo superior a ele mesmo e que a vida deve ser respeitada.
Perguntas como "quem sou, de onde vim, para onde vou" só a fé pode responder. Diante das situações limites como a morte, as limitações humanas, o inesperado o que é o homem sem a fé?
A fé se desenvolve ao longo do desenvolvimento do homem. Entre a fé indiferenciada de um bebê e a fé madura de um adulto existe um caminho que não está pronto, mas deve ser traçado, construído, experimentado e revisto. Essa construção acontece em cada etapa do desenvolvimento da criança por meio de suas experiências e relacionamentos.
A experiência de confiar abrange a relação com quem cuida da criança. É a base para abrir-se ao encontro como o outro e com Deus. As sementes da confiança, coragem, esperança e amor são plantadas no ser humano junto com o leite materno, fundem-se de uma forma indiferenciada nas experiências vivenciadas desde o ventre da mãe. Logo, o amor é a primeira forma de evangelizar: a criança amada terá muito mais facilidade de confiar em si, nos outros e em Deus.
Já a criança pequena que sofre privações como ameaças de abandono, rejeição e inconsistências, terá dificuldades em acreditar. Esta fase está relacionada a tudo que virá acontecer mais tarde no desenvolvimento da fé.
É a confiança básica, nas bases da estrutura emocional do ser humano, que permitirá, depois, com muito mais facilidade, uma entrega total a Deus. Se compararmos o ser humano a uma árvore, o que recebemos na primeira infância, podemos chamar de "tronco", o que vem depois, são somente galhos e enxertos.
Logo, a eficácia da evangelização de uma criança está relacionada com a coerência em que nós, pais e educadores, vivemos o que pregamos e no amor que a ela dedicamos.


Hyde Flávia – Coord. Nacional do Ministério para crianças da RCC no Brasil


29 de jan. de 2008

Workshop ensina como evangelizar crianças

O workshop para o Ministério para as Crianças no Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios teve início com animação da equipe de Uberlândia-MG. A coordenadora diocesana, Daniela, exemplificou de várias maneiras como falar querigmaticamente sobre o amor de Deus e sobre os outros temas do querigma a partir de brinquedos lúdicos.


Ane Rose, coordenadora do Ministério para as Crianças de Brasília, apresentou a Coroinha do Menino Jesus que é composta por doze contas, as mesmas representando cada idade de Jesus de um aos doze anos. Essa é uma forma de se rezar com as crianças buscando cura interior, pois ao conduzir as passagens da infância de Jesus fala-se às crianças sobre o seu crescimento ou o que é típico a cada idade, baseado nas teorias de desenvolvimento infantil.


Após o intervalo, Daniela, coordenadora da Diocese de Uberlândia, partilhou mais sobre o querigma para crianças, como pedir a efusão do Espírito Santo com a dinâmica do balão, a caixa de presente, a historinha do carrinho entre outras. Falou também sobre a Língua de Santo Antônio, que é uma relíquia da Igreja, e representando o Santo e sua língua, um boneco de E.V.A.. Contou que sua língua continua incorruptível, pois a usava para falar do amor de Deus.


Após o intervalo, Ana Paula coordenadora estadual do Ministério para as Crianças de São Paulo, discorreu sobre a importância de se defender a vida em todos os seus estágios, pois o tema da Campanha da Fraternidade 2008: “Escolhe, pois a vida”, suscita preparar um material querigmático para apresentar este tema às crianças nos Grupos de Oração Infantis.


Assim como com o tema da Campanha deve-se estar em unidade, pesquisar e estudar sobre os documentos da Igreja referentes às crianças. A CNBB designou o ano de 2009 como o ano da catequese e preparou formação através de Documento, este é um material que deve ser lido hoje, assim como os Documentos Calechesi Tradende, Catequese Renovada, Diretório Geral para a Catequese, Criança Mídia de Deus e o imprescindível Documento de Aparecida. Tais documentos devem nortear o trabalho realizado com crianças dentro da Igreja, assim estar-se-á em unidade.


Ressaltou a importância de se ter um cadastro nacional de servos dos Grupinhos e também das coordenações diocesanas e estaduais. E divulgou a cidade que acolherá o próximo Congresso Nacional do Ministério para as Crianças que será em Joinville, Santa Catarina, de 14 a 16 de novembro.


Susan, coordenadora do Ministério para as Crianças na Diocese de Manaus e também coordenadora estadual do Amazonas, partilhou seu testemunho em tais lideranças revelando as dificuldades que tem enfrentado e as vitórias que mostram que este é um projeto do coração de Deus. O encerramento contou com muita oração, louvor e a benção do Frei Nélio também de Manaus.




Débora Magalhães – Ministério para as Crianças – Arquidiocese de São Paulo


Fonte: http://www.rccbrasil.com.br/

26 de jan. de 2008

V Encontro Nacional do Ministério para Crianças

A paz do Menininho Jesus!

Realizou-se entre os dias 15 e 17 de novembro, na TV Século XXI, em Valinhos/SP, o V Encontro Nacional de Evangelizadores de Criança, com o tema “Criança, mídia de Deus”.

Nossa caminhada: O Ministério para Crianças da RCC-Brasil nasceu como um projeto do Ministério para as Famílias, no ano 2000, a fim de valorizar a criança, dentro da família, tornando-a agente de transformação. Além de evangelizar os pequenos por meio dos Grupos de Oração, o Ministério também tem como meta formar servos para evangelização infantil.

Ao longo dos anos, quatro encontros nacionais foram realizados. O primeiro em Divinópolis (MG), em 2003, com o tema "Ensina a criança o caminho que ela deve seguir", (Pv 22,6).

O segundo, em 2004, aconteceu em Goiânia (GO), com o tema "Deixai vir a Mim as criancinhas" (Mt 14,18).

Neste ano especial para o Ministério para Crianças, onde a criança foi tema central no 41º Dia Mundial das Comunicações Sociais, participamos também do CONCCLAT e ECCLA, onde nossos irmão latinos, do Caribe e Estados Unidos, se alegraram com nosso método pioneiro de evangelizar criança através de cores, brinquedos, jogos, cantigas de roda.

Agora queremos dar um passo além. É hora de evangelizar, já que Jesus aponta a criança como modelo para entrarmos no céu. Se Maria, em Lourdes e Fátima, convoca as crianças como mensageiras do Reino, o Ministério para Criança adere e diz: CRIANÇA, MÍDIA DE DEUS.

Estiveram presentes: Dom Bruno Gamberini, bispo da Arquidiocese de Campinas; Marcos Volcan, presidente da RCC-Brasil; Padre Eduardo Douguerty, Associação do Senhor Jesus; Padre Marcos Borges Silva, Diocese de Uberlândia(MG); Beatriz S. Vargas, secretária do Conselho Nacional; Hyde Flávia, coordenadora Nacional do Ministério para Crianças; Wilson e Marli; coordenadores Nacionais do Ministério para Famílias; Rosana e Paulo, Missão Arca de Noé; Ivna Sá, jornalista e professora universitária; Biblincando e coordenadores estaduais do Ministério.


Nos 40 anos da RCC é hora dos pequeninos fazerem parte deste exército de evangelizadores.

Hyde Flávia (Coordenadora Nacional do Ministério para Crianças da RCC)

Momento de Louvor

Tia Adelita (Cantinho da Criança) e Hyde Flávia

Teatro (Turma do Zezinho - MG)

Grupo de Oração para Crianças (Cantinho do Céu - SP)

Querigma em Animação de Festas Infantis (André - MG)

Querigma da Roça (Antunes Noberto - PI)

Seminário de Vida no Espírito Santo para Crianças (Daniela - MG)

Acampamento para Crianças (Filhos de Davi - MG)

Missa celebrada por Dom Bruno Gamberinni (Bispo da Arquidiocese de Campinas)

Marcos Volcan (Presidente do Conselho Nacional da RCC), Wilson e Marli (Coordenadores Nacionais do Ministério para Família) num momento de oração pelos servos do Ministério para Crianças
Hyde Flávia, Marcos Volcan e Beatriz S. Vargas (Secretária do Conselho Nacional)

Momento de Adoração na Noite Carismática

Pregação do Pe. Evaristo de Biasi na Noite Carismática

Tia Adelita e eu

21 de jan. de 2008

Encontro Estadual do Ministério para crianças em Ribeirão Preto/SP

Realizou-se de 24 a 26 de agosto de 2007, em Ribeirão Preto (SP), o I Encontro Estadual do Ministério para Crianças. Participaram do encontro, além dos 60 servos, 130 membros da RCC das dioceses do estado.


O encontro realizou-se no salão da Paróquia Cristo Ressuscitado e os participantes ficaram alojados no Colégio Vita e Pax, vizinho ao local.

Já na celebração eucarística de abertura D. Joviano de Lima Júnior, sss, arcebispo da arquidiocese dizia “podíamos tomar como tema para o Encontro estas palavras de Felipe (evangelho do dia Jo1,45-51): "VINDE e VEDE!", chamou os servos deste ministério de “anjos, mensageiros”, manifestou o seu desejo de que todos “nunca se cansem de proclamar a alegria da mensagem da salvação”, e que esse encontro fosse um momento de partilha para que crianças possam evangelizar crianças. Pe Marcos, que é vigário da paróquia foi o concelebrante. Ao final da celebração um momento de descontração onde os fantoches representando os celebrantes crianças entrevistaram os dois.
Hyde Flávia, coordenadora nacional do Ministério para Crianças, foi a pregadora oficial do evento. Relembrou o I Congresso Nacional do Ministério e enfatizou que o estado de São Paulo é referência para todo o Brasil e que este ministério é feito de gente que o constrói palmo a palmo, de “gente que dá a vida”. Contou a história do Menino Jesus de Praga, patrono deste ministério e questionou: onde vocês têm encontrado as nossas crianças? Como as têm encontrado nas famílias, escolas, em “escombros”? Hyde em outros momentos apresentou o ministério, seus objetivos (resgatar a descendência eleita, ouvir a criança), suas metas (exército de crianças evangelizando e mudando a sua realidade), a necessidade de que esse trabalho se amplie, e que o material usado esteja sempre em comunhão com a Igreja. Salientou a moção para o ministério: evangelizar por meio de brincadeiras, cantigas de roda, jogos, dinâmicas, abordou com detalhes a evangelização e levou os participantes a experiências profundas de oração, cura interior e descontração através de uma evangelização na linguagem apropriada à criança.
Foram apresentados alguns dos trabalhos realizados no estado:

1. Ana Paula e Gilmar, de Limeira – como formar Grupos de Oração para crianças, e a técnica de contar histórias.
2. Pedrinha (RP) apresentou um vídeo sobre o crime de aborto. Citou II Mc 8,1-6. Conclamou a que todos possam contribuir na formação de crianças santas. “Deus vai suscitar uma legião de homens daqui, além fronteiras”.
3. A Equipe Pedacinho do Céu apresentou o Teatro de Fantoches que encantou a todos.

4. No sábado à noite os participantes puderam voltar a ser crianças com os momentos de evangelização realizados pelos grupos das dioceses de Marília e Piracicaba (Santa Bárbara). Um trabalho realizado com um alto grau de qualidade, testemunhando que o Senhor capacita aqueles que Ele chama.

5. O Colégio São Francisco de Assis, mantido pela Associação Missão Arca de Noé, na cidade de Cruzeiro (SP), tem como lema “Escola e Família integradas na construção do homem novo”. Rosana que é pedagoga e dirige o Colégio, partilhou a história da escola desde a fundação, suas dificuldades, encontros e desencontros, e como esta obra nascida do coração de Deus, revelada e assumida por um grupo de pessoas, venceu as barreiras e pode hoje testemunhar seu trabalho na formação de crianças.

6. Antonio, da Comunidade Maria Mãe de Deus, São José dos Campos, representou a Editora ComDeus, falou do seu chamado, trabalho, e apresentou as publicações da editora especialmente direcionadas à evangelização de crianças.
7. Maria Marta, do Ministério de Comunicação Social do estado pregou sobre o tema para o Dia Mundial das Comunicações (maio/2007): “As crianças e os meios de comunicação social – um desafio para a educação”.


8. Representantes da diocese de Piracicaba também partilharam sua experiência com Grupos de Oração para crianças.

Estiveram presentes ainda as crianças do Terço Mirim Nossa Senhora de Fátima, do Parque Avelino Palma (RP), para conduzir a oração do terço. Este grupo conta com a freqüência de aproximadamente 30 crianças (chega a 50 nas festividades) e tem como coordenador Júlio César G. de Souza.Na celebração eucarística do sábado foi usada a liturgia própria para a celebração com crianças.

Ao final, Ana Paula, coordenadora estadual do Ministério testemunhou o seu chamado e fez o direcionamento para o estado, que estaremos disponibilizando em breve. Aguarde.

Fonte: http://www.rccsp.org.br/

4 de jan. de 2008

15 Coisas Simples que qualquer Pai ou responsável pode fazer para ajudar seus filhos a aprenderem mais

São Pequenas coisas que tem um grande efeito. A maioria dessas coisas custam pouco ou nada e podem ser feitas sem alterar o ritmo de sua rotina diária.


1. Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas;


2. Leia com eles;


3. Conte-lhes histórias da família;


4. Limite seu tempo de ver televisão;


5. Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa;


6. Ajude-os a encontrar "aquelas palavras" no dicionário;


7. Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia;


8. Compartilhe suas histórias, Poemas e Canções favoritas com eles;


9. Leve-os à Biblioteca para que tenham seu próprio cartão de acesso aos livros;


10. Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível;


11. Discuta as novidades do dia ou o que achar que mais interessante com eles;


12. Explore as coisas junto com eles e aprenda sobre plantas, animais, história e geografia;


13. Ache um lugar sossegado para eles estudarem;


14. Faça sempre uma revisão nas suas tarefas de casa;


15. Mantenha sempre contato com seus professores.


Fonte:U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series

3 de jan. de 2008

A HISTÓRIA DE SAMUEL


Elcana era casado com Ana, que era estéril (I Sm 1,5). Um dia no Templo Ana chorava suplicando a Deus o dom da maternidade. O sacerdote Heli achou que Ana estava bêbada e foi chamar sua atenção. "Não é assim, meu senhor, respondeu Ana, eu sou uma mulher aflita; não bebi nem vinho, nem álcool, mas derramo a minha alma na presença do Senhor. Não tomes a tua escrava por uma pessoa frívola, porque é a grandeza de minha dor e de minha aflição que me fez falar até aqui." Heli respondeu: "Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda o que lhe pedes".
Não é esta a missão dos evangelizadores de criança transformar aflições em esperança?

Ana consagra seu filho a Deus, na verdade a vocação de Samuel começa com a vocação de sua mãe à maternidade. Assim, depois de um ano, Ana se apresenta no templo com seu filho no colo. Quando ele é desmamado Ana leva seu filho para morar com Heli e Samuel passa a dormir na parte mais sagrada do Templo e tem a função de manter o fogo que havia caído do céu acesso.
Não é esta a missão de cada criança manter acessa a chama do amor em seus lares?

Uma vez por ano Ana tecia uma túnica e levava para Samuel. A túnica sempre ficava pequena.Os pais nunca acham que seus filhos cresceram.
Não seria o papel do evangelizador alerta-los?

A voz de Deus há muito tempo não era ouvida. "Os filhos de Heli eram maus; não conheciam o Senhor" I Sm 2,12. "O menino Samuel crescia na companhia do Senhor" I Sm 2,21 b.
Jesus também crescia em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.
Um dia estava Samuel dormindo quando escutou chamar seu nome. Correu até Heli pensando ser ele que o chamava. Heli pediu a Samuel que voltasse a se deitar. "Pela terceira vez o Senhor chamou Samuel, que se levantou e foi ter com Heli: Eis me aqui, tu me chamaste. Compreendeu então Heli que era o Senhor quem chamava o menino. "Vai e torna a deitar-te disse-lhe ele, e se ouvires que te chama de novo, responde: "Falai, Senhor que vosso servo escuta!
Não seria o papel do evangelizador de Criança ensinar a distinguir a voz de Deus da voz dos homens?

1 de jan. de 2008

Dez Mandamentos Para os Pais em 2008



Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer “não faça isso”.
Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas “não faça isso” é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.

Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece.
A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação da as capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende.
A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a consegue.
Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente.
A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a emoção de surpresa.

Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se.
A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar suas próprias emoções.


Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente.
O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.

Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear.
A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento de que se basta a si mesma. “Levá-la para passear” é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. “Ir com ela passear” é associar-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.

Não faça sermões morais à criança pequena.
As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os “discursos” e “sermões” que as contenham valem somente como expressão inteligível de uma estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.

Sempre cumpra as suas promessas.
Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu espírito origem à descrença.

Sempre diga a verdade para a criança.
A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade.